sábado, 31 de março de 2012

Música pra pensar, voando com o pé no chão

Há quem vá dizer ou pensar estupefato (me achando estúpido) na impossibilidade do título deste post. Mas alguns entederão. Hoje poderia ser um sábado qualquer, mais uma aula do curso de inglês. No entanto, para minha surpresa, além de mais aprendizados importantes no inglês, revivi uma reflexão antiga a respeito de uma música.
Meus colegas de curso, em uma atividade, me reapresentaram a esta música, que está no video abaixo. Convido a quem tem paciência e coragem de ler este blog, a sentir esta música, a assistir o video e a aceitar o convite de Phill Collins. Aquele, para pensar um pouco sobre isso, aquilo e o que seria um paraíso. Afinal não estamos um pouco desatentos, constrangidos, distantes?
E penso que este post talvez case perfeitamente com outro, sobre pedir licença...




segunda-feira, 5 de março de 2012

Vocação?!

Das muitas fases de nossa vida, a juventude é, de certo, a das mais conflitantes. Seja pelas grandes aventuras, amores e amizades, seja pelas primeiras experiências de responsabilidade. A escolha da profissão é uma dessas responsabilidades e, para muitos, bastante complicada, já que nem sempre é possível conciliar expectativas pessoais às exigências do mercado de trabalho atual.
Um influenciador na escolha do futuro profissional são as perspectivas econômicas. Afinal o custo de vida acresce de forma contínua, sendo primordial projetar uma carreira que atenda a essa, quase determinada, instância da sociedade contemporânea. Os cursos de nível superior na área tecnológica e de engenharia, além de medicina, são os mais disputados, exatamente, por conquistarem os mais recentes avanços e, consequentemente, alcançado maiores salários no mercado de trabalho.
Além do bacharelado, pós-graduações, doutorado e especializações são recomendáveis, pois podem garantir estabilidade, ou, até mesmo, abrir portas para o emprego. Outro importante ponto é ser multidisciplinar, não ficar preso aos limites de sua profissão, agregar conhecimentos de outras áreas, ganhando uma visão ampla do mercado e da sociedade. Buscar, assim, a solidificação da carreira através dessa nova forma de competência: interdisciplinaridade. Mas, com isso, as pessoas não estariam deixando de lado o exercício pleno de sua vocação?
Infelizmente, não há mais espaço para tal situação. Hoje, é imprescindível para se manter financeira e profissionalmente a conquista do equilíbrio entre o gostar e o dever fazer. Para aqueles não contemplados com a prática plena da vocação, será necessário, acima de tudo, aprender a gostar daquilo que se faz. Mas, há a chance de, após aposentado, seguir o tão sonhado curso da juventude, muitos já fazem isso: recomeçam. Não será o começo de uma nova vocação?